Uma companhia produz circuitos em três fábricas, I, II, III. A fábrica I produz 40% dos circuitos, enquanto a II e a III produzem 30% cada. As probabilidades de que um circuito integrado produzido por essas fábricas não funcionem são 0.01, 0.04 e 0.03, respectivamente. Escolhido um circuito da produção conjunta das três fábricas, qual a probabilidade de o mesmo não funcionar?
Minha intuição imediatamente concluiu que a resposta seria somar as probabilidades de erro das 3 fábricas da companhia. O total de erros seria de 8% (soma simples)
De acordo com os conceitos da Probabilidade Condicional e do Teorema de Baynes, o resultado é 2,5%
Refiz a questão assumindo mais uma empresa (portanto I, II, III, IV) e que cada uma produzisse 25% da produção total. Mantendo os índices de defeitos os mesmos do enunciado, admiti para a fabrica IV uma taxa de 2% de erro. Esperei assim encontrar 10% de erro (ou seja, a noção intuitiva = soma das porcentagens de erro). Encontrei os mesmos 2,5%
Refiz NOVAMENTE a questão assumindo mais uma empresa (portanto I, II, III, IV) e que cada uma produzisse 25% da produção total. Porém, agora, modifiquei todos os índices de defeitos do enunciado admitindo-os como IGUAIS a 2,5% para cada fábrica. Esperei, QUE ENFIM, assim encontraria os 10% de erro (ou seja, a noção intuitiva = soma das porcentagens de erro). No entanto encontrei novamente os mesmos 2,5%
A questão é: Por que a noção intuitiva de somar, não se aplica?
OBS.: Percebam que a dúvida é de caráter mais conceitual do que matemático em si. Gostaria de ajuda para entender essa parte conceitual da Probabilidade Condicional
Agradecendo desde já a todos!